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Deficiência Visual


     A cegueira é uma deficiência visual caracterizada pela perda da habilidade de enxergar, mesmo com a melhor correção (qualquer recurso óptico como óculos ou lente de contato). Existem vários meios de avaliar a extensão da perda visual ou cegueira.

     A cegueira pode ser reversível ou irreversível. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que três quartos (75%) dos casos de cegueira no mundo possuem tratamentos e possivelmente podemos preveni-las. Ir ao oftalmologista regularmente é uma das melhores formas de prevenir doenças que causam a cegueira.

    De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, estima-se que existam 37 milhões de cegos no mundo. E 82% das pessoas que vivem com a cegueira têm mais de 50 anos, de acordo com a OMS.

 

    Segundo ela, o termo “visão baixa” é usado para definir pessoas com visão limitada no melhor olho com a melhor correção. É usado o termo “cegueira” quando a pessoa tem uma visão muito baixa no melhor olho com a melhor correção.
 

    A cegueira pode ser transitória, quando ocorre a perda da visão apenas por um intervalo indefinido de tempo, ou definitiva, quando a condição se torna permanente e irreversível.
 

CAUSAS DA DEFICIÊNCIA VISUAL

  • Congênitas: amaurose congênita de Leber, malformações oculares, glaucoma congênito, catarata congênita.

  • Adquiridas: traumas oculares, catarata, degeneração senil de mácula, glaucoma, alterações relacionadas à hipertensão arterial ou diabetes.
     

     A cegueira congênita, embora não tenha fundo hereditário, já está presente no indivíduo desde seu nascimento. Resultam de acidentes imprevisíveis que ocorrem no processo de desenvolvimento embrionário, levando às chamadas malformações embrionárias. Podem ser causadas por substâncias químicas, resultando, por exemplo, em hidrocefalia ou lábio leporino. O álcool e o fumo também podem ser responsáveis pelo aparecimento dessas doenças. Podem ainda ser causadas por agentes infecciosos presentes na mãe, que rompem a barreira da placenta, atingindo o feto. São conhecidos os casos da rubéola, sífilis e toxoplasmose.
 

   A cegueira adquirida é aquela contraída no meio em que se vive, independendo de qualquer fator relacionado à hereditariedade. Os agentes causadores podem ser físicos (fogo, eletricidade, radioatividade), químicos (ácidos, inseticidas ou qualquer tipo de produto químico que possa interferir na saúde do indivíduo), mecânicos (objetos que causam traumas, como pedras, facas, armas de fogo) ou biológicos (bactérias, vírus, fungos, vermes). As doenças adquiridas podem não ser transmissíveis (queimaduras, envenenamentos, carências nutricionais) ou transmissíveis, como infecções bacterianas ou virais (sarampo, catapora, tuberculose, sífilis). Aqui também estão incluídos todos os tipos de micoses e parasitoses causadas por fungos, protozoários ou vermes.
 

FATORES DE RISCO

 

    Existem alguns fatores de risco para cegueira ou perda de visão:

  • Idade;

  • Pessoas com graus altos de miopia;

  • Nascimento prematuro;

  • Trauma;

  • Cirurgias oculares ou neurológicas;

  • Pessoas que trabalham com produtos químicos;

  • Pessoas com diabetes.
     

BUSCANDO AJUDA MÉDICA

    Qualquer perda ou redução da visão justifica a ida imediata a uma emergência ou ao seu oftalmologista de confiança.       

 

    Especialistas que podem diagnosticar a cegueira são:

  • Clínico geral;

  • Oftalmoligista.
     

   Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimiza o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:

  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram;

  • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade.

DIAGNOSTICO DA CEGUEIRA OU PERDA DA VISÃO

    Em todos os casos, o oftalmologista realizará testes de acuidade visual, biomicroscopia, exame de fundo de olho, medida de pressão intraocular e em alguns casos, exame de campo visual para avaliar visão periférica.

   O exame oftalmológico consiste em avaliar qual a melhor visão de ambos os olhos com a melhor correção óptica. E caso a melhor visão de ambos os olhos não chegue a ter 100%, o oftalmologista realizará analise de cada estrutura ocular para investigar qual doença justifica a baixa de visão de cada paciente.
 

REFERÊNCIAS

  • Revisado por Richard Yudi Hida, oftalmologista e chefe do Setor de Catarata do Departamento de Oftalmologia da Santa Casa de São Paulo (CRM-SP: 87.030)

  • Virgilio Centurion, oftalmologista e membro da Associação Latino-Americana de Cirurgiões de Córnea, Catarata e Cirurgias Refrativas (ALACCSA) e council da International Society of Refractive Surgery of the American Academy of Ophthalmology (CRM: 13.454)

  • Sociedade Brasileira de Oftalmologia

  • Organização Mundial da Saúde (OMS)

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